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Bertacini defende a especialização de corretores de seguros em outros ramos

Em almoço com associados do CIST, Osmar Bertacini expôs as oportunidades oferecidas pelo seguro de transportes aos corretores de seguros.


Corretor e técnico de seguros, Osmar Bertacini, que ocupa, atualmente, os cargos de presidente da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) e de 2º secretário do Sincor-SP, falou como representante de ambas as categorias aos associados do Clube de Internacional de Seguros de Transportes (CIST), dia 18 de fevereiro. Em almoço realizado no Circolo Italiano, ele defendeu a necessidade de especialização dos corretores em outros ramos, como meio de diversificação da carteira.


Apesar de sua grande experiência em seguro de pessoas, ramo em que atua há 54 anos, Bertacini aceitou o desafio proposto pelo presidente do CIST, José Geraldo da Silva, de expor as oportunidades que o seguro de transportes oferece aos corretores. “Trata-se de um ramo nobre, responsável pela terceira maior arrecadação em prêmios no setor, atrás apenas de saúde e automóvel, e que oferece a possibilidade de atuação em diversas modalidades, além de boas chances de remuneração, a começar pela comissão, por volta de 20%”, disse, durante a introdução do tema.


Ele frisou, entretanto, que os corretores não precisam abandonar o seguro de automóvel para atuar em transportes. “Ambos os ramos oferecem oportunidades, porém, o transporte é menos concorrido e bastante rentável”, disse. Atualmente, na matriz de transporte no Brasil, o rodoviário responde por 61% de todas as operações, seguido pelo ferroviário (20%), hidroviário (13%), dutoviário (5%) e aéreo (menos de 1%). Nos Estados Unidos, por exemplo, a liderança cabe ao ferroviário, com 38%, seguido do rodoviário, com 26%.


Mas, Bertacini também orientou sobre a necessidade de especialização. “O ramo é complexo e requer conhecimento do corretor sobre as normas e outras especificidades de cada modalidade, além de noções de técnica de seguro, envolvendo subscrição, precificação e, principalmente, sinistralidade e gestão de riscos”, informou. Ele encerrou sua palestra com uma análise dos principais artigos do Código Civil que se referem à atividade seguradora e, em especial, à atuação dos corretores de seguros.

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